Equipes enfrentam desafios para resgatar vítimas de terremoto na China

O terremoto causou deslizamentos em várias regiões da província, o que também levou ao bloqueio do rio Niulan, na municipalidade de Ludian, transformando-o em um lago de barreira, assim como em Huize, a municipalidade vizinha, onde o nível da água tem elevado a 8,4 centímetros por hora, de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua.

O lago tem um volume de 49,6 milhões de metros cúbicos e 4.200 residentes dos níveis mais baixos, próximos às margens, precisaram ser evacuados. Um reservatório está interceptando a água do rio para reduzir a pressão no lago e duas estações hidrelétricas nas regiões mais baixas estão acelerando a vazão de água.

Além dos corpos já encontrados, também foram relatados 2.800 feridos já tratados, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar, indicando que 1.295 pessoas ficaram hospitalizadas para tratamento. Ainda há nove pessoas desaparecidas.

O país mobilizou quatro satélites para trabalhar nas zonas afetadas pelo terremoto de domingo, detectando e fornecendo dados em imagens para apoiar o trabalho de resgate. Entretanto, dos soldados dedicados a esses esforços, 25 ficaram presos devido aos deslizamentos que elevaram a barreira do rio. Um deles está desaparecido.

Mais de 12 mil casas foram derrubadas e 30 mil ficaram danificadas na região do terremoto, informa o portal China Daily. Quase 230 mil pessoas tiveram de se deslocar para outros locais enquanto enfrentam falta de água potável e alimentos. Os afetados foram contabilizados em 1,08 milhão de pessoas.

Da Redação do Vermelho,
Com informações das agências chinesas