Trabalhadores declaram apoio ao projeto de mudanças

Acompanhada do ex-presidente Lula, a presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) se reuniu, na última semana, em São Paulo, com representantes de seis centrais sindicais, que representam mais de 6,5 milhões de trabalhadores brasileiros. Na ocasião, a CTB, a CUT, a Força Sindical, a UGT, a NCST e a CSB entregaram à presidenta um manifesto de adesão à manutenção do projeto que ela faz parte e de reivindicações da classe trabalhadora.

No documento, os trabalhadores explicam que a decisão de continuar com Dilma se deve ao fato de acreditarem que ela representa a melhor proposta para o país. “[Estamos] cientes do vigoroso desenvolvimento econômico e social que o Brasil vive desde o início do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 2003, e que está sendo mantido e aprofundado pela presidenta desde 2010”.

Apesar de direcionado à presidenta, o apoio dos trabalhadores deve ser estendido às candidaturas que fazem parte das alianças nos estados, de acordo com Emanuel Souza, secretário de Comunicação da seção baiana da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Para ele, que também preside a Federação dos Bancários da Bahia e de Sergipe (FEEB-BA/SE), eleger Rui Costa (PT) governador da Bahia também é uma missão da classe.

Emanuel Souza defende que é preciso continuar havendo uma sintonia entre as administrações nacional e estadual, como forma de aprofundar o projeto iniciado por Lula. “Garantir a manutenção do atual projeto de país e lutar para que avancemos nas mudanças é o melhor caminho para os trabalhadores. Votar em Dilma e Rui é garantir o projeto no Brasil e na Bahia”, afirma.

O secretário da CTB-BA também destaca a necessidade de aumentar os representantes dos trabalhadores na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA). “Lutar por mais mudanças também passa pela ampliação da representação classista entre os deputados”, finaliza.

Reivindicações

Entre as demandas da classe trabalhadora, apresentadas durante o encontro com Dilma Rousseff, estão o fim do fator previdenciário; jornada semanal de 40 horas, sem redução salarial; redução na taxa de juros; retirada do projeto de lei 4.330 que amplia a terceirização no trabalho; reforma agrária e igualdade de oportunidades salariais entre homens e mulheres; direito a negociação coletiva e ao reajuste salarial dos servidores públicos; entre outras.

De Salvador,
Erikson Walla