Indústria de games cresce e cria ofertas de trabalho no Brasil
O Brasil está entre os cinco maiores mercados de jogos eletrônicos no mundo. Isso traz um desafio e tanto para o país, que é transformar-se também em grande produtor nessa poderosa indústria criativa, que já supera a de música e filmes em todo o mundo. O governo Dilma tem visto este movimento como oportunidade e passou a dar especial atenção ao setor.
Publicado 19/08/2014 10:46

“Game é cultura”, disse a ministra da Cultura, Marta Suplicy na última Campus Party. É mais do que um reconhecimento simbólico, pois foi a primeira vez que um governo brasileiro reconheceu a importância do mercado de games.
O Ministério das Comunicações vem incentivando o segmento, com o lançamento de premiações para desenvolvimento de aplicativos de utilidade pública e dos chamados serious games (jogos de conteúdo educativo e para saúde, por exemplo) para celulares e tablets. Todos oferecidos gratuitamente à população. Este ano 45 apps ou games receberão financiamento.
Desde 2012, com Dilma, o governo brasileiro passou a capacitar também o setor de games e aplicativos. O programa APL Conteúdos, do Ministério das Comunicações, por exemplo, foca o estímulo à criação de centros de produção e pós-produção de conteúdos digitais. Já investiu mais de R$ 21 milhões em projetos em Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, entre outros estados.
Outra vitória para as empresas brasileiras de games foi a desoneração dos smartphones produzidos no país e a obrigação de carregamento de apps nacionais, não apenas os estrangeiros — o que contou com a adesão de 100% dos fabricantes de dispositivos móveis no país.
Um levantamento inédito feito pelo BNDES em abril concluiu ainda que a indústria brasileira de games, além de competência, já conta com profissionais qualificados e escolas que formam profissionais para trabalhar no segmento. O estudo do BNDES ouviu 133 empresas nacionais de desenvolvedores de games, permitindo a criação de um censo da indústria brasileira do setor. Com as informações desse levantamento em mãos, agora governo, empresas do segmento e usuários poderão ter muito mais.
Da Redação em Brasília
Com Blog do Planalto