Israel convoca 10 mil reservistas para intensificar ataques a Gaza

Nesta quinta-feira (21), o regime israelense decidiu chamar mais 10 mil reservistas do exército para dar mais força aos militares que já estão em campo e seguir a sua ofensiva contra a Faixa de Gaza.

Israel - AP Photo

Cada ação do governo israelense reforça a sensação de que não existe um real interesse do governo de Tel Aviv em alcançar a paz na região. O único projeto é o expansionismo puro e simples, sobrepujar os palestinos.

Neste contexto, o ministro de assuntos militares do regime de Tel Aviv, Moshe Yaalon, apontou que a convocação dos soldados é um ato necessário e crucial. “Estamos empenhados em continuar a ofensiva contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) a qualquer momento, em qualquer lugar”.

Ele também deu a entender que as investidas contra os palestinos não possuem data para acabar e advertiu os israelenses para que se “prepararem para uma longa batalha que vai exigir que os cidadãos tenham paciência, perseverança e força."

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que as operações militares em Gaza irão continuar até que o regime atinja os seus objetivos, incluindo entre eles a eliminação de Hamas.

Por outro lado, o porta-voz do Hamas em Gaza, Fawzi Barhoum, depois de condenar os recentes ataques por parte do regime israelense contra Gaza, que causou a morte de várias crianças, assegurou que os israelenses vão pagar um alto preço por seus crimes hediondos.

O número de palestinos mortos saltou para 2.083, com mais de 10 mil feridos. Segundo a ONU, 85% das vítimas, ao menos, são civis. As estimativas são de que mais de 17 mil casas tenham sido destruídas parcial ou totalmente.

Da redação do Vermelho,
com informações de agências