Liga Árabe critica Israel por boicotar as negociações de trégua 

Ele acrescentou ainda, antes de viajar para a cidade suíça de Genebra para se reunir com ministros árabes, autoridades suíças e os membros do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que a Liga defende que se chegue o mais cedo a uma trégua permanente entre israelenses e palestinos.

Esta reunião tem como principal objetivo encontrar medidas para impulsionar os esforços em proteger os civis palestinos em Gaza, conforme previsto na Convenção de Genebra.

Na terça-feira (19) à tarde, o regime israelense retomou os seus ataques contra os palestinos, poucas horas após o termino da trégua de cinco dias acordada para a realização das negociações de uma paz duradoura.

Israel abriu portas do inferno contra si mesmo, diz Hamas

A ala militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) comprometeu-se a dar uma resposta esmagadora para o regime de Israel pela quebra da trégua e pela retomada dos ataques contra a Faixa de Gaza.

"Israel abriu as portas do inferno contra si mesmo e vai pagar um preço alto por violar a trégua e cometer ataques contra os palestinos", afirmou o grupo em um comunicado.

Israel acusa o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) de ter lançado três foguetes contra territórios ocupados. Embora Hamas negue tais alegações, no mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, retirou unilateralmente a delegação das negociações que se desenvolveram indiretamente no Cairo, capital do Egito.

Nos mais de 40 dias de bombardeios do exército israelense contra a Faixa de Gaza, pelo menos 2.037 palestinos morreram, incluindo mais de 542 crianças e 10.302 pessoas ficaram feridas.

Da redação do Vermelho,
com informações da Hispan TV