Em Moçambique, CNE pede ponto final à violência eleitoral

O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Moçambique, Abdul Carimo, pediu um ponto final à violência que hoje afeta à campanha para as próximas eleições gerais.

Renamo - Jinty Jackson /AFP

"Peço aos partidos que abandonem o uso da violência e assumam a civilidade nos dias restantes da campanha para as eleições presidenciais, parlamentares e provinciais de 15 de outubro", disse Carimo à imprensa.

Recordou que os atos violentos nos trabalhos de campanha estão proibidos pela lei.

Do mesmo modo, agregou, não são permitidos gerenciamentos partidários em instituições públicas, centros de saúde, lugares de culto e estabelecimentos de ensino durante seu funcionamento, bem como o uso de bens públicos para a propaganda política.

Ele ainda alertou ainda que o Estado moçambicano apoia financeiramente as campanhas das organizações políticas e não justifica o uso de bens estatais para ações partidárias.

Intimou os três partidos com representação parlamentar: Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e o Movimento Democrático de Moçambique (ODM) a que enviem as listas de seus representantes nos centros de votação.

Os membros das mesas eleitorais informaram que "serão a cara mais visível dos órgãos de votação e servirão diretamente aos eleitores para que possam exercer seu direito ao voto livre e de forma transparente".

Meios jornalísticos locais denunciaram que a campanha, que começou no dia 31 de agosto, enfrenta um aumento de casos de violência e incidentes relacionados com os três principais partidos nacionais.

Fonte: Prensa Latina