Afeganistão fecha acordo com EUA e Otan

Os EUA e a Otan dão mais um passo rumo à intensificação das ingerências no Oriente Médio. Os norte-americanos e o seu braço armado estão intensificando a presença junto às autoridades afegãs.

Tropas militares da Otan no Afeganistão - Cameron Boyd

Anders Fogh Rasmussen, secretário-geral da Otan, saudou a assinatura pelo Afeganistão de acordos com os EUA e a Aliança, que permitirão instalar no país uma missão de treino de militares afegãs desde o início de 2015, lê-se em um comunicado do secretário-geral.

Ele disse que “a assinatura de acordos significa que a nova missão, sob a direção da Otan com o nome de Resolute Support, poderá começar a agir a 1 de janeiro de 2015, como estava planejado”.
Em 2014, terminou a fase militar da operação dos EUA e dos seus aliados da Otan no Afeganistão.

Como informaram antes altos representantes da aliança, em vez do contingente das Forças Internacionais de Garantia da Segurança no Afeganistão (ISAF), cujo número máximo foi de 139 mil homens, serão aquartelados no país cerca de 12 mil homens no início de 2015. A missão não será de combate: os militares da Otan podem defender-se, mas não irão participar nos combates com as forças afegãs de segurança.

A missão Resolute Support tratará do treino de tropas e polícias afegãos, que deverão chamar a si completamente a manutenção da segurança no país.

O ano corrente bateu o recorde no Afeganistão quanto ao número de mortos devido a atos terroristas. Segundo dados aproximados, em 2013, no país morreram mais de três mil pessoas.

Os prazos da nova missão ainda não foram definidos. Antes, os EUA declararam que, até finais de 2016, deixarão no país apenas militares para garantir a segurança da embaixada em Cabul.

Da redação do Vermelho,
com informações da Voz da Rússia