Ministro reforça compromisso do governo com defesa nacional
Nos últimos quatro anos, o Governo Federal aprofundou a Estratégia Nacional de Defesa, com aumento nos investimentos, que passou de cerca de R$ 00 milhões em 2003 para R$ bilhões em 2013. “Esse é um crescimento impressionante que tem que ser valorizado e que expressa a importância e o compromisso do governo da presidenta Dilma Rousseff com o setor”, exaltou o ministro da Defesa, Celso Amorim.
Publicado 14/10/2014 15:56

O ministro acredita, ainda, que a cooperação internacional tem grande importância em termos de Defesa Nacional. “Porque aqui, na América do Sul, a melhor forma de você evitar qualquer conflito é cooperar com os nossos vizinhos e nós temos aumentado muito essa cooperação. E temos aumentando também com outros países importantes”, afirmou.anceiro, o ministro afirma que o governo Dilma não descuidou da condição de vida dos militares. “Nós sabemos que esse é um processo complexo, pois o número é muito grande. Apesar disso, eles tiveram, ao longo dos últimos três anos, um aumento salarial de 30%, que é razoável, comparável no caso do serviço público ao que foi dado aos professores."
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), realizado por meio de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre o Brasil e a França, é um exemplo dos avanços na Defesa.
O primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear deve ficar pronto em 2023. Além dele, o programa prevê ainda a construção de quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétricos). Serão ainda construídos uma base naval e um estaleiro, em Itaguaí (RJ).
“Outro projeto importante é o KC-390, que é um avião de transporte que pode servir para evacuar pessoas em situação de emergência, portanto, tem uma ação social muito importante”, explicou Amorim. Trata-se de uma aeronave moderna, que vai substituir os velhos Hércules no mundo inteiro.
Próximo de finalizar sua primeira etapa, que previa o desenvolvimento e a montagem de dois protótipos, o Projeto KC-390 começou recentemente a sua segunda fase, estabelecida via contrato de aquisição, dando início a produção em série de 28 aeronaves pela Embraer para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Origem nacional
E o Brasil voltou a produzir uma nova geração de blindados. No mês passado, foi realizada a entrega simbólica da centésima unidade do Veículo Blindado de Transporte de Pessoal Guarani ao Exército Brasileiro. Projetado pelo Centro de Tecnologia do Exército (CTEx), o Guarani foi desenvolvido para substituir os antigos blindados Urutu e Cascavel. O moderno equipamento, cuja propriedade intelectual pertence à Força Terrestre, pode ser empregado em operações militares de ataque, defesa, patrulhamento e missões de paz.
Para o ministro, o Brasil não pode ser dependente de equipamentos estrangeiros em sua estratégia de Defesa Nacional e cerca de 90% dos componentes utilizados na fabricação do Guarani são de origem nacional. Aliás, a origem nacional é uma decisão firme do Governo Federal, como forma de valorizar a mão-de-obra, gerar emprego e avançar no desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Ele cita outro exemplo de estímulo a produção nacional com a construção dos caças de última geração em cooperação com a Suécia. “Trata-se de um avião de grande avanço tecnológico que vai ser – em grande parte – produzido no Brasil. Essa, aliás, tem sido uma preocupação da nossa política de Defesa, contribuir para o desenvolvimento social e tecnológico do Brasil. Nós não queremos comprar produtos prontos. Queremos produzir aqui, com transferência de tecnologia de parceiros diversificados”, disse Amorim.
Cooperação com outros países
No governo atual, as Forças Armadas tiveram uma importante ação no que diz respeito ao Plano Estratégico de Fronteiras, que é desenvolvido pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério da Justiça. O ministro acredita que a cooperação internacional tem grande importância em termos de Defesa Nacional. “Porque aqui, na América do Sul, a melhor forma de você evitar qualquer conflito é cooperar com os nossos vizinhos e nós temos aumentado muito essa cooperação. E temos aumentando também com outros países importantes”, afirmou.
“As operações chamadas Ágata contam com grande presença das Forças Armadas nas fronteiras, que permitiram ao longo desses quatro anos, a apreensão, só em matéria de drogas, de mais de 68 toneladas, além 21 toneladas de explosivos”, disse o ministro, explicando que essas ações têm reflexo na questão da criminalidade.
As Forças Armadas também tiveram papel importante, em coordenação com os outros órgãos de segurança, em grandes eventos, como a visita do Papa, Rio +20 e na Copa do Mundo. Além disso, houve também atuação em situações emergenciais. “Embora essa seja uma função subsidiária, sempre que chamada, as Forças Armadas, estão também presentes em situações difíceis como foram no caso do Complexo do Alemão e da Favela da Maré”, exemplificou Amorim.
O ministro considera importante a proposta da presidenta Dilma de integrar as polícias estatuais e federais, com o apoio das Forças Armadas, para garantir mais segurança para a população brasileira. “É importante que as Forças Armadas possam atuar em situações em que há necessidade, supletivamente e de maneira efetiva. Isso exige uma boa e permanente coordenação, porque quando tiver que ser apresentada como elemento de dissuasão é preciso que essa coordenação já tenha sido programada previamente”, disse o ministro, que acredita ser válido seguir o caminho da boa coordenação utilizado durante a Copa do Mundo.
Da Redação em Brasília
Com Imprensa PT