Mesquita de Al Aqsa é reaberta

A mesquita de Al Aqsa em Jerusalém amanheceu, nesta sexta-feira (31), aberta aos fiéis muçulmanos após as autoridades israelenses de ocupação terem ordenado seu fechamento.

Israel Jerusalém - Reuters

A suspensão da medida foi decretada na noite passada depois que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, criticou severamente a postura de Tel Aviv.

Al Aqsa é um dos três locais mais sagrados do Islã, junto com as mesquitas das cidades sauditas de Meca e Medina, e está localizada em Jerusalém (Al Quds para os muçulmanos).

Os palestinos na cidade, anexada por Israel e declarada sua capital eterna e indivisível, em 1980, em uma decisão considerada ilegal pela comunidade internacional, se reúnem nas imediações do templo e fazem as cinco orações do dia.

O rei Hachemita, Abdullah II, da Jordânia, é o guardião dos lugares santos da cidade. O país é uma das duas únicas nações árabes a ter um tratado de paz com Israel, juntamente com o Egito.

A tensão na cidade aumentou desde julho, piorou no final de agosto, quando grupos extremistas judeus profanaram o templo, e se agravou depois que a polícia israelense matou, em sua casa, um palestino acusado de disparar contra um judeu americano que defendia a demolição de Al Aqsa.

A escalada das tensões acontece após o anúncio do reconhecimento da Palestina como um Estado pela Suécia, o que levou a chamada para consulta do embaixador israelense para os países nórdicos.

Da redação do Vermelho,
com informações da Prensa Latina