Comunistas indianos condenam ataque suicida no Paquistão

O Partido Comunista da Índia (PCI) condenou, nesta segunda-feira (3), o atentado à bomba perpetrado na localidade paquistanesa de Wagah, que deixou ao menos 59 mortos e cerca de 100 feridos.

Tehrik-e Talibã Paquistão - Pakistan Today

No domingo (2), um suicida detonou aproximadamente 10 quilogramas de explosivos perto da barreira onde as tropas de ambas as nações custodiam a única passagem por estrada entre as cidades de Lahore (Paquistão) e Amritsar (Índia).

Depois de expressar sua "comoção e dor" pela sabotagem, entre cujas vítimas há crianças e mulheres, o Bureau Político do PCI apontou num comunicado que esse "horrível ataque evidência a necessidade de que os dois países cooperem estreitamente para responder aos grupos terroristas ativos a um e outro lado da fronteira.

Os comunistas índios também transmitiram suas "mais sinceras condolências" às famílias paquistanesas afetadas pelo atentado, que foi reivindicado por Junood ul-Hifsa, uma facção do Tehrik-e-Taliban no Paquistão (TTP).

Em setembro do ano passado, esse grupo matou 81 pessoas e feriu mais de 150 quando dois suicidas se explodiram em frente a uma igreja da cidade paquistanesa de Peshawar (noroeste).

Em telefonema a meios de imprensa, um porta-voz do TTP, disse que o ataque em Wagah foi em resposta às ações do exército nas regiões tribais do noroeste, limítrofes com Afeganistão.

Com um emprego em massa de meios aéreos e terrestres, a operação iniciou-se no último 15 de junho na província de Waziristán do Norte depois do fracasso do diálogo com os talibãs e o assalto, por parte destes, ao aeroporto internacional de Karachi uma semana antes, que deixou 39 mortos.

Segundo fontes militares, desde então cerca de 1.200 rebeldes já foram mortos, enquanto o exército sofreu uma centena de baixas.

Fonte: Prensa Latina