Angola se destaca em processos de pacificação na África
Angola desempenha hoje um papel importante no processo de pacificação na África, em especial nas regiões onde está inserida, afirmou o ministro de Relações Exteriores, Georges Chikoty.
Publicado 13/11/2014 15:18

“A recente eleição do país a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas se deveu a sua experiência em contribuir para identificar de forma eficiente as causas dos conflitos”, afirmou Chikoty na cerimônia pelo Dia do Diplomata Angolano.
Referiu-se que essa designação também foi possível pela capacidade de Angola em eliminar o espectro da violência através da diplomacia preventiva, promover a agenda africana de 2063 e contribuir para a paz e segurança no continente, e em outras regiões do mundo.
Reiterou o compromisso do Executivo angolano em continuar apoiando o trabalho da ONU e as iniciativas de organizações regionais na luta contra o crime organizado e multinacional, o terrorismo internacional, bem como no fortalecimento dos mecanismos internacionais para a prevenção e mediação de conflitos.
Segundo Chikoty, a renúncia à guerra é uma estratégia que coloca Angola, por sua experiência como nação e na solução pacífica de conflitos, como "centro da diplomacia na África".
Destacou que o Governo desenvolve uma política de diplomacia da paz, porque as guerras não servem para resolver os problemas do povo e muito menos para gerar desenvolvimento, construir democracia e promover o respeito aos direitos humanos.
Angola tem a paz e a segurança como dois importantes pilares, "sem os quais não seria possível o desenvolvimento, o progresso social e o bem-estar de nosso povo", afirmou o chefe da diplomacia.
Luanda assumiu a presidência rotativa da Conferência Internacional de Países dos Grandes Lagos (Cirgl) durante a 5ª Cimeira da organização realizada nesta capital de 10 a 15 de janeiro passado.
Integram a Cirgl, criada em 1994, Angola, Burundi, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Quênia, Uganda, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.
Fonte: Prensa Latina