Antiterrorista cubano agradece solidariedade nicaraguense

Os Cinco, como ficaram conhecidos no mundo Fernando, Gerardo Hernández, Antonio Guerreiro, Ramón Labañino e René González, foram detidos em 1998 nos Estados Unidos por ajudar a identificar grupos que organizavam e financiavam ações violentas contra Cuba.

René e Fernando são os únicos que se encontram em Cuba, após cumprir integralmente suas condenações.

Num encontro com as novas gerações no Parque Luis Alfonso Velásquez, em managuá, capital da Nicarágua, o também vice-presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos expressou seu compromisso de lutar sem descanso até conseguir a liberação dos três que permanecem prisioneiros.

“Sabemos que o coração dos jovens da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) está conosco nesta batalha pelo tempo que seja necessário”, assegurou ao dirigir-se aos presentes na atividade.

Referiu que ele e seus colegas não foram presos por terem cometido um crime, senão por "desejos de vingança de autoridades norte-americanas que não podem aceitar à ideia de que Cuba é um país independente" e decide seu destino.

Ao intervir no ato, o secretário-adjunto de Relações Internacionais do FSLN, Carlos Fonseca Terán, afirmou que os Cinco constituem monumentos viventes da luta do ser humano por construir uma sociedade a sua própria altura.

Denunciou a hipocrisia de Washington, que enquanto diz lutar contra o terrorismo protege a criminosos confessos como Luis Posada Carriles e encarcera quem combate contra esse flagelo.

Assim mesmo, chamou a realizar quantas ações sejam possíveis para apoiar a causa dos Cinco e a pressionar com isso ao governo estadunidense com o objetivo de que liberte os que ainda se encontram encarcerados.

Durante o encontro, conjuntos musicais e de dança interpretaram danças típicas e outras tradições deste país centro americano.

Fonte: Prensa Latina