"Alba é modelo de integração de novo tipo"

“A Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) é um modelo de integração de novo tipo”, afirmou Jacinto Suárez, secretário de Relações Internacionais da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). 

Alba

Às vésperas de realizar em Havana a 13ª Cúpula do mecanismo e por ocasião de seu décimo aniversário, o também presidente da Comissão de Assuntos Exteriores da Assembleia Nacional destacou a solidariedade e complementariedade características da organização.

“Quando (o falecido presidente venezuelano Hugo) Chávez e (o líder histórico da Revolução Cubana) Fidel (Castro) a criaram, em resposta à Área de Livre Comércio das Américas (Alca), parecia uma quimera”, disse Suárez em declarações à Prensa Latina.

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Recordou a derrota da Alca e destacou que a Alba, nascida em 2004, criou um modelo de comércio que não se baseia no preço especulativo do mercado, mas que impulsiona a complementariedade das economias.

Ao referir-se às razões pelas quais a Nicarágua decidiu se somar-se à Alba, assinalou que, em primeiro lugar, "porque somos um país revolucionário".

“Isso nos leva de maneira natural a buscar um modelo de integração inovador como esse”, disse Suárez, que agregou que outro dos motivos reside em que politicamente a Nicarágua é “uma nação suficientemente soberana para tomar decisões sem pedir permissão”.

“Buscamos o desenvolvimento independente e soberano ao lado dos países que, como nós, são revolucionários”, sublinhou.

A Aliança, nascida em contraposição à Alca, está integrada por Antígua e Barbuda, Cuba, Bolívia, Dominica, Equador, Nicarágua, Santa Luzia, São Vicente e As Granadinas e Venezuela.