Cardozo rebate Janot e reafirma ação da Petrobras em apurar os fatos

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rebateu as declarações do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao dizer que não é necessária a substituição da diretoria da Petrobras. Para Cardozo, a atual diretoria tem auxiliado as investigações e garantido condições para que tais situações não se repitam na empresa.

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça - Valter Campanato/ Agência Brasil

“Não há nenhuma razão objetiva para que atuais diretores sejam afastados”, pontuou o ministro, ressaltando que não há indícios de que a presidenta da estatal, Graça Foster, nem os diretores tenham cometido algum ato ilícito.

A declaração é uma resposta ao discurso de Janot que defendeu a “eventual substituição” da diretoria da estatal. “Esperam-se as reformulações cabíveis, inclusive, sem expiar ou imputar previamente culpa, a eventual substituição de sua diretoria, e trabalho colaborativo com o Ministério Público e demais órgãos de controle”, disse o procurador, durante evento nesta terça-feira (9), em Brasília.

“O governos tem uma posição muito clara a esse respeito. Em primeiro lugar, nós afirmamos e reafirmamos que não existem quaisquer indícios ou suspeitas que recaiam sobre a pessoa da atual presidenta, Graça Foster, e os atuais diretores”, salientou Cardozo.

Ele ressaltou ainda que a Petrobras atua na tentativa de recuperar os recursos desviados e instaurou processos administrativos internos para cada denúncia e compartilhado os resultados com o Ministério Público, com a Controladoria-Geral da União e com o Tribunal de Contas da União.

Com informações de agências