Coreia Popular condena tentativa de levá-la ao Conselho de Segurança

A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) rechaçou, nesta quinta-feira (18), a intenção de alguns países de submetê-la ao Conselho de Segurança da ONU, sob o pretexto de supostas violações dos direitos humanos.

Bandeiras da Coreia Popular

Em uma carta dirigida ao Conselho, o representante permanente da RPDC, Ja Song Nam, condena de maneira categórica a solicitação dos Estados Unidos e de outras nações de colocar oficialmente a situação norte-coreana na agenda do órgão de 15 membros.

"O chamado assunto dos direitos humanos em meu país é politicamente fabricado e, por tanto, carece de relevância regional e internacional em matéria de paz e segurança", adverte.

De acordo com Ja, as torturas cometidas pelos Estados Unidos sob a administração de George W. Bush (2001-2009), refletidas em um recente relatório do Senado sim constituem crimes que merecem atenção.

“Os abusos da CIA foram praticados mundialmente, no mais brutal estilo medieval e representam graves violações dos direitos humanos”, assinala.

Em sua carta, o diplomata chama o Conselho de Segurança a tratar o tema das torturas durante a cruzada antiterrorista desatada por Bush em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001, por seu impacto na estabilidade global.

“Peço com força que se analise o quanto antes e se crie uma comissão encarregada das investigações e de zelar pela condenação dos responsáveis”, sublinha.

Fonte: Prensa Latina