Egito anuncia destruição de célula terrorista

Todos os membros do que foi descrito pelo porta-voz do Ministério do Interior egípcio como uma célula terrorista foram mortos em uma operação no governo de Sharquiya, ao norte.

Egípcios protestam contra Obama

As forças de segurança descobriram no domingo uma célula que fabricava bombas e invadiu o lugar, começando uma troca de fogo que levou à morte os integrantes do grupo, segundo o general Hany Abdel Latif.

Os atentados à bomba e ataques armados contra sedes e membros do Exército e da Polícia egípcios aumentaram desde a saída em julho do ano passado do ex-presidente Mohamed Morsi, membro da Irmandade Muçulmana.

Alguns dos integrantes da célula, identificados só como pertencentes à Ansar Beit al Maqdis (ABM) "eram os elementos terroristas mais perigosos do país e dois deles estavam envolvidos em ataques anteriores", acrescentou o porta-voz.

A ABM é a mais ativa das organizações islamitas armadas que operam na península do Sinai, no nordeste, e semanas atrás jurou lealdade ao Estado Islâmico, o movimento armado que ocupa zonas no Iraque e na Síria, e está implantado na Tunísia e na Líbia.

A ação é a primeira registrada desde o anúncio da nomeação de um novo chefe da Agência Nacional de Segurança, Khaled Fawzy, depois da substituição "por razões de saúde" do general Mohamed Farid al Tohany.

Em um anúncio separado, o Ministério de Defesa reivindicou a morte de 14 milicianos islamistas entre quinta-feira (18) e sábado (19) e a prisão de 45, dos quais cinco são fugitivos da justiça e o resto suspeitos em combates na península de Sinai.

Fonte: Agência Brasil