Bloco de apoio ao governo mantém maioria folgada no Senado 

Com o início da nova legislatura, em 1º de fevereiro, 27 senadores estreantes ou reeleitos assumirão mandatos no Senado até janeiro de 2023. Em tese, a nova composição não deve representar mudança significativa no cenário das votações, já que o governo mantém maioria folgada na Casa. 

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Os 10 partidos que formam a base aliada — PMDB, PT, PDT, PCdoB, PRB, PP, PSD, PTB, PR e PSC — começam o ano legislativo com 58 senadores, já consideradas as substituições dos três senadores que viraram ministros na nova gestão de Dilma. O número representa uma ampla maioria no total de 81 senadores. O maior quórum para aprovação de matéria é o de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que exige três quintos do total ou 49 senadores.

Só a partir das primeiras votações é que o posicionamento de duas legendas que lançaram candidatos próprios à Presidência da República ficará claro. O PSC, do Pastor Everaldo, tem um representante, o senador Eduardo Amorim (SE). Também integrante da base governista, o partido apoiou Aécio Neves no segundo turno.

O PSB, de Eduardo Campos e Marina Silva, já declarou independência no contexto nacional, mas, na Câmara dos Deputados tende a ser oposição. Agora a quarta maior bancada da Casa, o Partido dobrou de tamanho no Senado nas últimas eleições. Manteve os senadores Lídice da Mata (BA), João Capiberibe (AP) e Antonio Carlos Valadares (SE) e acrescentou mais três: Roberto Rocha (MA), Romário (RJ) e Fernando Bezerra (PE).

Entre os maiores partidos de oposição, o PSDB perdeu duas cadeiras e o DEM ganhou uma. A partir de fevereiro serão 11 e 5 senadores, respectivamente. Do outro lado, PT e PMDB perderam um senador cada um, passando de 14 e 19 para 13 e 18, respectivamente.

Da Redação em Brasília
Com Agência Senado