De acordo com Daniel Almeida (PCdoB-BA) é no “legislativo que é aprovado o orçamento público, projetos e políticas públicas que farão a diferença na vida das pessoas”
Depois de prometer o que não tinha para engavetar a denúncia e barrar as investigações por lavagem de dinheiro e obstrução à Justiça, a fatura está na mesa do governo Michel Temer, que é pressionado a cumprir o trato.
Uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em conjunto com o Datafolha, mostrou que o medo da violência é uma das principais razões para que o brasileiro tenha propensão a posições autoritárias. O estudo, divulgado na sexta-feira (6) também apontou que o segmento mais rico da população é o que mais rejeita a ampliação dos direitos humanos e civis no país.
A crise da base desaliada de Temer chegou ao ponto do vice-líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), ter que vir a público, nesta quarta-feira (19), para dizer que o atrito entre o seu partido e Michel Temer já passou. A declaração foi após encontro com Temer para discutir a relação entre o DEM com o governo.
Por Dayane Santos
A base aliada do governo Temer está esfacelando há algum tempo. Com o aprofundamento da crise, eles já não conseguem se entender nos bastidores, muito menos em público. Isso porque a declaração feita pelo senador e presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), de que o Brasil “caminha para a ingovernabilidade” foi classificada pelo vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP) como um “desserviço à nação”.
A crise do governo está instalada e a frágil base aliada do governo se esfacelou com as revelações da conversa gravada pelo empresário da JBS em que Michel Temer endossa a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A fragilidade do governo de Michel Temer é tanta que, após cogitar uma reforma ministerial em fevereiro, depois da eleição para o comando do Congresso, desistiu da medida porque tem medo de aumentar a crise com a base aliada.
O PP permanecerá na base de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff e a orientação da direção do partido é pelo voto contra o impeachment, comunicou nesta quarta (6), o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI). O PP tem hoje 54 parlamentares: 48 deputados e seis senadores em exercício. Há ainda três deputados licenciados.
A presidenta Dilma Rousseff voltou a apontar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) como medida essencial dentro do conjunto de ações que o governo deve adotar para a retomada do crescimento econômico do país. A informação foi dada pelo líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), ao final da reunião da presidenta com a base aliada, no Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira (16).
A presidenta Dilma Rousseff está reunida com ministros e líderes dos partidos da base aliada para uma confraternização de fim de ano no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
“Temos que fazer valer a vontade popular que foi garantida no pleito do ano passado, com 54 milhões de votos dos brasileiros e brasileiras para um mandato de quatro anos”, anunciou a presidenta nacional do PCdoB, deputada federal Luciana Santos (PE), no café da manhã que reuniu, na manhã desta terça-feira (15), na Câmara, líderes da base aliada e presidentes de partidos. Após o encontro, o grupo divulgou carta aberta, que foi entregue à presidenta Dilma Rousseff.
O líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (PDT-CE), anunciou nesta quarta-feira (9) a filiação dos irmãos Cid Gomes e Ciro Gomes ao partido. Ambos estavam filiados ao Pros.