Cuba conclui libertação dos 53 presos reivindicados pelos EUA
Cuba libertou todos os 53 presos reivindicados pelos Estados Unidos como parte do acordo de reaproximação diplomática entre os países. A informação foi divulgada por um alto funcionário norte-americano à agência Reuters, em condição de anonimato.
Publicado 12/01/2015 11:53

Após acordos, expectativa é que EUA se posicionem favoravelmente ao fim do embargo econômico imposto à ilha.
O funcionário afirmou que as libertações, iniciadas na última quarta-feira (06), foram concluídas durante o final de semana, mas não revelou nenhum nome. A identidade dos 53 está sendo mantida em sigilo pelo governo de ambos os países.
De acordo com o funcionário, o governo cubano informou a administração Obama a respeito das libertações no final de semana, o que foi confirmado pela Seção de Interesses dos EUA em Havana. Ele acrescentou que seu país reivindicará que outros presos sejam postos em liberdade.
O governo cubano nega a existência de presos políticos no país e defende que, na verdade, eles são mercenários pagos pelos Estados Unidos.
As libertações fazem parte do acordo firmado entre EUA e Cuba em dezembro e que culminou a soltura do norte-americano Alan Gross, que cumpria pena de 15 anos na ilha por espionagem, dos últimos três dos Cinco Cubanos presos nos EUA, também acusados de espionagem e também do cubano Rolando Sarraff Trujillo, definido pela Casa Branca como "alguém dos serviços cubanos que passou para o lado de Washington".
Ainda como parte dos acordos que resultaram em uma retomada das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos, rompidas desde a Revolução Cubana, a secretária de Estado Adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, viajará a Cuba no próximo dia 21 de janeiro.
Ela vai liderar a delegação de alto nível para começar o processo para o restabelecimento das relações.
Fonte: Opera Mundi