Ajustes nos benefícios garantem programas sociais, dizem ministros 

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, em reunião nesta semana com representantes das seis principais centrais sindicais do País, esclareceu dúvidas e ouviu propostas para as Medidas Provisórias que promovem ajustes e correções nos benefícios da Previdência Social. 

Ajustes nos benefícios garantem programas sociais, dizem ministros

Segundo Rossetto, o governo pretende manter os benefícios aos trabalhadores de maneira sustentável e sem comprometer a política de permanente valorização do salário mínimo.

O ministro destacou que o salário mínimo registrou um aumento real de 73% em 10 anos e a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 4,4 anos nos últimos 13 anos. Também lembrou que no período de 2003 a 2013, cerca de 15,5 milhões de trabalhadores foram formalizados, apenas no setor privado. Nesse período, 30 milhões de pessoas entraram na base da Previdência Social.

“Essas mudanças estruturais positivas no mercado de trabalho e na qualidade de vida da população impactam significativamente nas políticas sociais do governo. Com base nesse diagnóstico, estudamos formas de aperfeiçoar os programas e propor a correção das distorções”, afirmou.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, presente no encontro com as centrais, destacou que as medidas darão sustentabilidade aos programas sociais. “A política econômica do governo continua em uma mesma direção, mas estamos propondo medidas pontuais e mais suaves para voltar a estimular o crescimento da economia e gerar empregos em ritmo mais acelerado”, declarou.

Já o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, tranquilizou os participantes da reunião ao enfatizar que o governo não vai retirar os direitos dos trabalhadores. “Nós também não pretendemos atingir os atuais pensionistas, o que queremos é corrigir distorções e garantir a sustentabilidade dos programas e manter a política de valorização dos salários”, garantiu.

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Da Redação em Brasília
Com PT na Câmara