China apoia estabelecimento da comunidade comum da Asean

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, revelou, nesta quinta-feira (29), que a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean, sigla em inglês) é uma força importante para promover a cooperação na Ásia, manter a paz e o desenvolvimento regional, além da comunidade comum da organização, que será a primeira comunidade comum sub-regional a criar uma influência profunda para a integração no sudeste da Ásia.

Sede da Asean - AP/Gemunu Amarasinghe

Hua Chunying disse que a China apoia o estabelecimento da comunidade comum da Asean e também a posição dominante dela na cooperação regional.

“A China quer se esforçar junto com os países na Asean para projetar um destino comum mais amplo, aumentando a confiança política mútua, aprofundando a cooperação pragmática e alcançando mais êxitos nas relações de parceria estratégica entre as duas partes”, disse.

Segundo as reportagens, os líderes da Asean decidiram pela data do dia 31 de dezembro de 2015 como limite para estabelecer a comunidade comum da Asean que é uma organização comum para economia, segurança, cultura e sociedade na região.

Sob a presidência em exercício da Malásia, os ministros de Relações Exteriores dos 10 países membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático iniciaram na terça-feira (27) diálogos sobre o futuro deste bloco regional.
Os governantes se ocuparam em acompanhar as decisões tomadas pela cimeira realizada em 25 de novembro do ano passado.

Nessa ocasião, os chefes de Estado e governo, reunidos em Myanmar, centraram-se principalmente em avaliar o nível de cumprimento dos passos dados para desembocar no final deste ano na formação de uma comunidade econômica.

Constatou-se então como progresso a realização de 85% das tarefas acordadas para implementar o roteiro traçado desde 2009 para esse objetivo, mas reiterou-se o compromisso de agilizar as linhas de ação pendentes para o projeto integrador.

Entre os aspectos por completar estão os relativos à conciliação de legislações, a redução e exclusão de barreiras alfandegárias, os investimentos e o fluxo de força de trabalho.

Os integrantes da Asean, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Cingapura, Tailândia e Vietnã somam em conjunto uma população de mais de 600 milhões de habitantes, e mostram uma economia dinâmica de potencialidades.

Com informações da Rádio China Internacional e da Prensa Latina