Zuma reitera necessidade de resolver crise energética na África do Sul
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, insistiu, nesta quinta-feira (12), em seu discurso sobre o Estado da Nação, na necessidade de resolver os problemas energéticos do país a curto e médio prazo.
Publicado 13/02/2015 10:23

Ele disse que o plano a curto e médio prazo implica em uma melhor manutenção das centrais elétricas de Eskom, a empresa paraestatal fornecedora deste serviço e também em conseguir o aperfeiçoamento da capacidade de geração de eletricidade.
Enquanto o plano a longo prazo implica "a finalização de nosso plano mestre de segurança energética", explicou o presidente.
Sobretudo, enfatizou Zuma, "como prioridade vamos estabilizar as finanças de Eskom", pelo que lhe darão cerca de 23 bilhões de rands (11,50 rand equivalem a um dólar no câmbio atual) no próximo ano fiscal".
O governante fez um chamado a indivíduos, lares, indústrias e os departamentos governamentais para desempenhar seu papel ativo com respeito à economia de eletricidade para evitar aqui a desconexão de cargas ou os temidos blecautes.
Também se referiu à construção de três centrais elétricas – Kusile, Medupi e Ingula – que agregarão 10 mil megawatts à rede nacional, e os projetos para desenvolver as fontes alternativas.
O discurso de Zuma, ao qual assistiram personalidades convidadas, entre elas o corpo diplomático, começou quase uma hora após o previsto, devido às tentativas da oposição de obstaculizar e interrompê-lo.
A presidenta da Assembleia Nacional, Baleka Mbete, viu-se obrigada a solicitar que se restabelecesse a ordem no plenário pouco antes do início das palavras do chefe de Estado.
Mbete solicitou ao legislador Julius Malema, do opositor partido Combatentes pela Liberdade Econômica (EFF), que abandonasse a sessão em cumprimento as regras.
O State of the Nation Address (Sona), como é conhecido este evento, é uma prestação de contas anual sobre o gerenciamento do governo e suas projeções.
Fonte: Prensa Latina