Congresso Popular Democrático já é uma realidade no Paraguai
Mais de 1.300 delegados de várias regiões do Paraguai formaram o Congresso Democrático do Povo (CDP) como uma ferramenta unitária de oposição ao governo.
Publicado 02/03/2015 11:09

Representantes de partidos políticos, organizações sociais (especialmente camponesas e sindicais), associações de professores e grupos de estudantes, juntaram-se na nova instância com o intuito de derrotar as leis de privatização e o neoliberalismo.
Os participantes agitavam bandeiras e cartazes e realizaram uma passeata fazendo duras acusações ao presidente Horacio Cartes e a sua política econômica e social, que, segundo eles, está a serviço das multinacionais, do latifúndio e dos grandes exportadores de produtos agrícolas.
Em sua constituinte, o CDP aprovou os estatutos e um plano de ação que se baseia, principalmente, na mobilização constante de todos os setores para derrotar a tentativa de entrega ao exterior das empresas estatais.
Entre as mais de 20 organizações que responderam à chamada para a criação do Congresso estão a Frente Guasu, os partidos Kuna Pyrendá e Paraguai Pyahura, a Federação Nacional Camponesa (FNC) e a Coordenadoria de Organizações Campesinas, Indígenas e Populares.
Também se mobilizaram a central de Trabalhadores Corrente Sindical Classista, a organização de Trabalhadores da Educação, a União Nacional dos Jornalistas, a Federação Nacional dos Estudantes Secundaristas e a Coordenadoria Nacional para as Crianças, Adolescentes e Trabalhadores.
Na abertura da reunião, Najib Amado, vice-secretário-geral da Frente Guasu, criticou a dependência do capital estrangeiro e reforçou a necessidade de mobilização para derrotar o projeto neoliberal.
Fonte: Prensa Latina