Presidenta argentina destaca o sucesso do projeto popular do país

Com um recinto repleto e uma concentração de simpatizantes ao redor do Congresso, a presidenta argentina, Cristina Kirchner, abriu, neste domingo (1º/3), o ano legislativo, o último de seu segundo mandato.

Cristina Kirchner - Telám

Diante de uma audiência conjunta da Assembleia Legislativa, a chefe de Estado, que em dezembro termina sua gestão, repassou os principais pontos de seu governo.

Entre eles mencionou a recuperação das Aerolíneas Argentinas e da petroleira YPF, o programa nacional de vacinação, as gratuidades médicas, a atenção às grávidas, aos doentes com aids e aos novos direitos trabalhistas.

Igualmente, listou o programa de créditos para moradias, os avanços científicos como a fabricação e envio do satélite Arsat-1, a modernização das linhas ferroviárias, a recuperação da indústria eletronuclear e a alta geração energética.

Ela anunciou vários projetos que enviará em breve ao Congresso para seu debate e aprovação, nos quais destaca um para estatizar as ferrovias tanto de carga como de passageiros.

Outros três estarão destinados a incentivar o desenvolvimento industrial com especial ênfase nas pequenas e médias empresas.

Uma concentração de simpatizantes de mais de 400 mil pessoas encheu a Praça dos Dois Congressos e suas adjacências e escutou com visível entusiasmo o discurso de quase quatro horas.

Kirchner defendeu os acordos selados com a China de cooperação para o desenvolvimento em diversas esferas e recordou aos detratores desses convênios que o gigante asiático "será em 2020 o ator principal no mundo".

A presidenta destacou que que os convênios representarão grandes avanços para o país em matéria energética, de infraestrutura, de transporte e de exploração espacial, entre outros campos.

Nesse sentido, instou os opositores a que "saiam da amarra intelectual e colonial que os meios hegemônicos lhe meteram na cabeça ".

Sob essa ótica, recomendou que "há que seguir ampliando as fronteiras" e se referiu aos pactos econômicos e de desenvolvimento energético e de produção de hidrocarbonetos com a Rússia.

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Fonte: Prensa Latina