PARAIBANOS LANÇAM FRENTE POR UMA REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA E POPULAR

Partidos de esquerda, entidades democráticas e movimentos sociais da Paraíba organizam ações visando enfrentar a movimentação golpista. O PCdoB paraibano cumpriu importante papel como articulador dos partidos.

Paraibanos lançam frente em defesa da Reforma Política Democrática e Popular - Agamenon Sarinho

A Associação Paraibana de Imprensa – API, foi, neste dia 05 de março, palco do lançamento de uma frente de partidos, entidades e movimentos em defesa de uma Reforma Política Democrática e Popular, em defesa da Petrobrás e da Democracia e por mais direitos. Movimento puxado pelo PCdoB, com a participação de PT, PSB e Consulta Popular, vem ampliando sua ação incorporando inúmeros outros atores. Do ato na API participaram também a CUT, representante da Igreja Católica, representantes das câmaras Municipais de João Pessoa e Campina Grande e lideranças de diversos movimentos sociais e dos partidos, além da presidente da própria API, jornalista Marcela Sitônio, que se incorporou à Frente.

O Presidente do PSB de João Pessoa, Ronaldo Barbosa, abriu a reunião e historiou os passos dados pelos partidos até ali, mas ressaltando que a Frente não restringe-se aos partidos e deve ser integrada pelas entidades democrática e movimentos sociais. Após a leitura de um Manifesto subscrito pelas entidades e personalidades presentes, feito pela presidente da API, os representantes dos partidos discursaram destacando a importância da iniciativa. O representante da Consulta Popular, Gleyson, combateu a escalada da direita e defendeu a necessidade de uma Constituinte exclusiva para realizar a Reforma Política, criticando a tentativa do Congresso de aprovar a Emenda Vacarezza, que para ele fortalece a corrupção ao sacramentar o financiamento privado de partidos e campanhas eleitorais. O presidente estadual do PCdoB, Simão Almeida, destacou o papel histórico da API nas jornadas democráticas na Paraíba. Ressaltou que o verdadeiro objetivo da direita é atacar as conquistas políticas e sociais dos últimos anos e também enfraquecer a Petrobrás para favorecer os objetivos dos privatistas. Pontuou que o PCdoB se identifica com a proposta de Reforma Política da Coalizão Democrática e que ela não exclui iniciativas como do Plebiscito e a Constituinte. Charlinto Machado, presidente estadual do PT saudou a iniciativa e fez o chamamento para as ações programadas até o dia 13 de março. O representante da CUT afirmou que era preciso defender o governo Dilma, mas que o movimento sindical não aceite a retirada de direitos dos trabalhadores e o representante da Igreja Católica, Padre Valdemir destacou que era necessária a reforma política, mas também uma nova cultura política para fazer frente aos vícios atuais. Garantiu que, assim como foi feito no Plebiscito Popular da Reforma Política, as paróquias vão se engajar nessa nova luta.

O ato da API coroa um primeiro momento da luta iniciada há duas semanas pelos partidos que já se estendeu com audiências com presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, com o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande e com o Arcebispo Metropolitano, Dom Aldo Pagoto.

Uma série de encontros a atividades ficaram acertadas para preparar o grande ato do dia 13 de março, sexta feira, que sairá do Parque Solon de Lucena, em defesa de uma Reforma Política Democrática, com Participação Popular, defesa da Petrobrás e da Democracia e por mais direitos. Os participantes saíram do ato com ânimo renovado para ir às ruas e enfrentar a campanha odiosa da direita contra o governo das forças democráticas e populares.