Presidente venezuelano destaca êxito de exercício militar no país

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, felicitou neste sábado (14) a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e o povo pelos exercícios militares conjuntos realizados em todo o país para garantir a soberania e a paz.

Maduro convoca protesto contra EUA na Venezuela

“União cívico-militar para seguir tendo pátria e que nossa terra sagrada jamais seja tocada por bota imperial. Que viva a Venezuela, Caralho!", escreveu Maduro em sua conta do Twitter.

Precisamente, foi o mandatário quem convocou a manobra pouco tempo depois de tomar conhecimento do decreto de Barack Obama, que considera a Venezuela como uma “ameaça incomum” à segurança dos Estados Unidos.

Por sua parte, o vice-presidente executivo da Venezuela, Jorge Arreaza, reiterou a vontade de paz do governo e de respeito mútuo com outros países, sobretudo com os do hemisfério americano, em particular com os Estados Unidos.

Diante das atuais circunstâncias, a Venezuela trabalha pela paz e ao mesmo tempo fortalece seus planos de defesa integral, disse, durante sua visita neste sábado à Refinaria da empresa estatal Petróleos da Venezuela em Paraguaná (estado de Falcon), onde monitorou um dos exercícios militares.

O povo e as Forças Armadas estão cada vez mais unidos, ressaltou Arreaza, pois em sua opinião, todos os venezuelanos têm a responsabilidade de cuidar da segurança e garantí-la.

Com esta manobra na refinaria, estamos comprovando o nível de prontidão operacional da FANB, da Milícia Nacional Bolivariana e dos corpos combatentes para enfrentar qualquer tipo de sabotagem contra o coração da indústria petrolífera.

Segundo o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, estes não são exercícios de demonstração bélica, são treinamentos para a articulação cívico-militar.

Desembarques de infantaria de marinha em zonas de refinarias, práticas de tiro de brigadas blindadas no ocidente até a fronteira com a Colômbia e adestramentos com sistemas antiaéreos fazem parte das manobras, acrescentou.

No denominado Plano de Operações Escudo Bolivariano, participam 100 mil pessoas, 80 mil soldados e 20 mil civis.

Prensa Latina