Cuba ratifica apoio incondicional à causa africana

"Esse foi o sentimento que aflorou nas conversas com as mais altas autoridades do país", expressou Díaz-Canel. "Revisamos os aspectos bilaterais", sublinhou o dirigente cubano ao acrescentar que "entre todos temos recordado e repassado a história e a cultura que nos une".

Em sua chegada à África do Sul, Díaz-Canel foi recebido pelo presidente Jacob Zuma, o vice-presidente Cyril Ramaphosa, e o secretário-geral do Partido Comunista Sul-Africano, Blade Nzimande, que é também ministro de Educação.

Sobre esta, sua primeira viagem à terra africana, manifestou que pessoalmente cumpre uma dívida consigo de poder visitar o continente e dentro dele a "países irmãos, povos irmãos como este da África do Sul".

Díaz-Canel dimensionou que "aqui temos vivido uma parte de nossa história, da identidade que recebemos da África, mas também da história que temos ajudado a construir com a independência sul-africana e também com a colaboração posterior".

Ele apontou que sua geração cresceu com o desenvolvimento da epopeia da presença cubana na África, a qual "expressou a convicção de um povo a ser internacionalista".

Mais de dois mil cubanos pagaram com seu sangue na terra africana e a ilha caribenha tem formado cerca de 28 mil profissionais do continente "como parte dessa convicção de solidariedade", insistiu.

O primeiro vice-presidente assinalou também que se leva a impressão de um povo que quer muito bem a Cuba " e é muito comprometido".

“Seus líderes têm uma grande capacidade de comunicação e de entendimento de nossas realidades”, enfatizou o vice-presidente.

Comentou que o restante do programa pela África "será visitar a República Popular de Angola, onde estou convencido também de que vamos viver muitas emoções pelo que representa a participação cubana nesse país".

“Depois participaremos da cerimônia de posse do presidente recém eleito (Hage G. Geingob) da igualmente irmã República da Namíbia. Estes três países africanos são muito queridos", afirmou Díaz-Canel ao mencionar que a última escala de sua viagem será a República da Índia.

O primeiro vice-presidente viaja acompanhado de Gerardo Peñalver, diretor-geral para Assuntos Bilaterais do Ministério de Relações Exteriores de Cuba e Ángel Villa, diretor da África Subsaariana.

Fonte: Prensa Latina