Aécio se une a golpistas venezuelanos para criticar democracia direta
O senador tucano Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e candidato derrotado nas urnas, disse que “tem faltado aos governos eleitos democraticamente na América Latina”, a condenção ao que chamou de "escalada autoritária" e também aproveitou para reafirmar sua solidariedade aos golpistas da direita conservadora da Venezuela, que tenta a todo custo impor um golpe contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
Publicado 27/03/2015 12:27
A declaração foi feita nesta quinta-feira (26) durante encontro, em Lima no Peru, onde participa de fórum. Ele se encontrou as mulheres de dois golpistas presos, Lilian Lopez, casada com Leopoldo López, ex-prefeito de Chacao, e Mitzy Capriles Ledezma, mulher do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, ambos presos por incitar os conflitos que provocaram a morte de 43 pessoas e atentar contra o governo eleito de Maduro.
Apesar de ser o único parlamentar brasileiro convidado, Aécio estava acompanhado do senador Aloysio Nunes e de Roberto Freire, presidente nacional do PPS.
No encontro, os tucanos acertaram a vinda das esposas dos golpistas venezuelanos para falar no Congresso Nacional, em abril. Além disso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prepara uma visita à Venezuela auxiliar os advogados de Ledezma e López.
O evento foi organizado pela Fundação Internacional para a Liberdade, de Mario Vargas Llosa, colunista do jornal O Estado de S.Paulo. Llosa também discursou e fez críticas ao presidente peruano, Ollanta Humala, que não recebeu as esposas dos golpistas venezuelanos.
Além de Aécio, o encontro reuniu a fina flor da direita derrotada nas urnas, como o candidato à presidência do Uruguai na eleição de outubro, Luis Lacalle Pou, e o ex-presidente colombiano Andrés Pastrana.
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Do Portal Vermellho, com informações de agências