MDA discute planejamento para os próximos quatro anos

Com o objetivo de debater as diretrizes para os próximos quatro anos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) promove nesta quarta (1º/4) e quinta-feira (2), em Brasília o 1° Encontro do Planejamento Estratégico 2015-2018. Entre os pontos de discussão estão a promoção da segurança alimentar e nutricional do país e a ampliação da renda dos agricultores familiares e assentados da reforma agrária.

Reunião de planejamento estratégico do MDA - Paulo Henrique Carvalho/MDA

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, o planejamento estratégico da pasta deve permear quatro eixos: a ética, o compromisso social, a competência e o trabalho em equipe. “Um planejamento como esse deve ser dinâmico, participativo e deve buscar uma interlocução com os nossos agricultores e agricultoras, assentados, acampados e todo o público alvo do nosso ministério”, observou ao realçar que o objetivo é manter, aperfeiçoar e ampliar as ações e conquistas.

Para ele, é importante a afirmação do MDA como um “espaço efetivo de realizações concretas e também de reflexão” que debata, por exemplo, o uso sustentável dos recursos naturais como a água e o solo. A proposta do órgão teve como subsídios o Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PNDRSS) e o Plano Plurianual (PPA) em vigor.

Qualidade nos assentamentos

Além das diretrizes, o documento de referência para o planejamento contém, ainda, 11 ideias-forças, que são as intenções e desejos da pasta como a transição para o modo de produção agroecológica, a inclusão produtiva, o assentamento de todos os acampados e a consolidação dos assentamentos brasileiros.

A presidente do Instituto Nacional de Consolidação e Reforma Agrária (Incra), Maria Lúcia Falcón, que prestigiou o evento, reafirmou a importância de prover infraestrutura nos assentamentos brasileiros, conforme tem sido reiteradamente dito pelo ministro Patrus que realçou que a prioridade é dar condições para que os assentamentos sejam produtivos, autônomos financeiramente e que sejam espaços de vida, de convivência em família, principalmente para os jovens. “Os assentamentos são comunidades, como pequenos povoados onde as pessoas que estão ali devem ter o direito a uma praça, a um centro de cultura e à qualidade de vida”, salientou a presidente do Incra.

Fonte: MDA