Parcelamento de salário dos servidores é criticado pelo PCdoB Goiás
A deputada Isaura Lemos, presidenta do PCdoB em Goiás, subiu à tribuna, durante sessão ordinária desta terça-feira, 5, para criticar o parcelamento dos salários dos servidores públicos de Goiás. “Para quem recebe até três salários mínimos, esses trabalhadores já vivem no vermelho. Isso é inaceitável”, afirmou.
Publicado 05/05/2015 17:21 | Editado 04/03/2020 16:43
“Quando o governador Alcides assumiu, a situação em Goiás era pior e nem por isso foi necessária essa agressão aos servidores. Nosso estado cresce há seis anos seguidos acima do nível nacional e, depois desse tempo todo de crescimento, não é possível que essa seja a única solução. Vamos procurar uma alternativa melhor”, defendeu Isaura Lemos. “O governador teve apoio grande dos servidores e a crise está sendo colocada nas costas desses trabalhadores. Não podemos aceitar isso”, disse.
Isaura Lemos também falou do projeto que visa alterar a data de gratificação e reajuste da Polícia Civil. Ela afirmou não concordar que a alteração seja feita para que o reajuste ocorra somente em 2016 como pretende o projeto. “Goiás passa por um problema gravíssimo na área de segurança e ao invés dos seus profissionais receberem um estímulo, são mais uma vez penalizados nos seus recebimentos”, defendeu.
Requerimento
A deputada apresentou requerimento ao governador Marconi Perillo para solicitar que seja enviado à Assembleia Legislativa projeto de lei que cumpra o pagamento do piso salarial dos professores a partir do mês de janeiro, como determina a legislação federal, e que seja mantido o pagamento do quinquênio no ano em que o servidor completar cinco anos de serviço. Isaura também solicitou que as licenças para tratamento de saúde sejam mantidas no total de 36. “Compreendemos que a valorização dos servidores é condição ao fomento do desenvolvimento do nosso estado.”