Wadson: É preciso escutar o anseio das ruas por uma reforma avançada

 “É preciso escutar as ruas, absorver propostas importantes que surgem dessas entidades e organizações que têm as marcadas na sua história a defesa do Brasil, da democracia, dos direitos humanos e do nosso desenvolvimento. Essa Casa não pode fazer o debate da Reforma Política levando em conta apenas a opinião interna.”, afirmou Wadson na Tribuna da Câmara.

Ele criticou o texto aprovado na comissão especial da reforma política, que prevê, por exemplo, a manutenção do financiamento empresarial de campanhas. “Me preocupa o fato dessa Casa, que na semana que vem vai pautar com força o tema da reforma política – não ofertar para a sociedade brasileira uma proposta mais avançada”.

“O que está na reforma aprovada pela comissão especial é um sistema político que tenta impedir a renovação no Parlamento e outras esferas do poder público, através da proposta do “distritão” e do voto distrital. Essa proposta de reforma política coloca cláusulas de barreiras para impedir que mais partidos políticos possam exercer democraticamente o seu livre direito. Essa proposta de reforma reduz a democracia brasileira a meia dúzia de grandes partidos políticos”, pontou.

A Coalizão defende, em seu projeto de iniciativa popular, quatro pontos principais para a reforma política; extinção do financiamento das campanhas por empresas, paridade de sexo, eleições proporcionais em dois turnos e aperfeiçoamento de mecanismos de democracia direta.

“O que se pede nas ruas é uma reforma política com mais mecanismos de consulta direta à população e a garantia, com o financiamento público de campanhas, de condições iguais nas disputas eleitorais. Tenho certeza que a partir da semana que vem muitos deputados irão se unir aos milhões de brasileiros que querem fazer uma reforma política para ampliar a nossa democracia”, finalizou Wadson.

Informações da assessoria de imprensa do deputado Wadson Ribeiro