Manifestantes protestam contra propostas conservadoras em Portugal

O Secretário-Geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerônimo de Sousa, encabeçou uma ação de massas que durante mais de duas horas e meia, ininterruptamente, fez transbordar a Avenida da Liberdade, inundando-a com bandeiras da Coligação Democrática Unitária (PCP – PEV).

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E de palavras de ordem, fundadas em razões justas como a defesa das funções sociais do Estado, a recusa das privatizações, a rejeição do garrote de uma dívida à boleia da qual têm sido impostos o aumento da exploração e do empobrecimento, a crescente submissão do país aos interesses do grande capital.

“Ninguém é dono dos votos dos portugueses. Está na mão deste imenso mar de gente dar força à concretização de uma política patriótica e de esquerda”, disse no comício que encerrou a Marcha Nacional ‘A Força do Povo’, promovida pela CDU, neste fim de semana.

“Uma grande demonstração da força do povo”, sublinhou Jerônimo de Sousa já no final de uma marcha que foi, simultaneamente e ainda, uma demonstração inapagável de rejeição do rumo de humilhação e de corrupção, e uma poderosa afirmação de vontade e confiança numa política patriótica e de esquerda, pela libertação de Portugal, pela produção nacional e o emprego, pelos serviços públicos, pela justiça fiscal, o desenvolvimento, a soberania e a democracia.

“Foram milhares e milhares que vindos de Norte a Sul de Portugal – homens, mulheres, jovens, trabalhadores, reformados e desempregados em número suficiente para encher as ruas” afirmou o Secretário-Geral do Partido.

Segundo ele, demonstraram a força do projeto e das convicções, da verdade, da honestidade e da dignidade, que, corporizada pela CDU e ampliada numa grande campanha de esclarecimento e de massas que a Coligação e os seus ativistas realizarão até às legislativas, permitem afirmar, com confiança, que Portugal tem futuro.