Meta do PCdoB é de disputar 100 prefeituras na Bahia em 2016
A reunião da Comissão Política Estadual do PCdoB, realizada nesta segunda-feira (8), teve como pauta a continuidade das discussões sobre o projeto eleitoral de 2016. O presidente do partido, deputado federal Daniel Almeida, contextualizou o cenário político levantando as dificuldades decorrentes da crise política e econômica, fatores que terão interferência nas eleições vindouras.
Publicado 08/06/2015 15:31 | Editado 04/03/2020 16:14
“O cenário ainda é de grandes dificuldades, mas há uma relativa estabilização do quadro. A tese do impeachment se esvaziou, mas as pressões sociais tendem a aumentar por conta dos efeitos da situação na economia. A presidenta Dilma tenta trazer para a agenda política uma pauta de medidas que poderiam “, disse Daniel.
O presidente abordou ainda o debate sobre a reforma política, levantando a opinião de que conquistamos uma importante vitória ao impedir o fim das coligações e da cláusula de barreira mais restritiva. Sobre as eleições municipais, Daniel Almeida considera que mesmo com a situação política nacional desfavorável, há espaços para ampliação de nossa força nas próximas eleições, nos mantendo no campo onde atuamos; e que no quadro estadual o cenário é mais favorável, com o governo Rui tendo reconhecimento pelo trabalho que vem sendo desenvolvido até o momento.
“O partido vem sendo procurado por lideranças em várias regiões do estado, um movimento de novas adesões e possibilidades de crescer ainda mais, até o prazo final das filiações dos que pretendem ser candidatos no ano que vem”, afirmou o presidente. A conclusão da reunião é de que há possibilidade real de crescimento tanto no número de candidatos como no número de prováveis eleitos, tanto na disputa majoritária, como na proporcional.
O grande desafio será, nos mantendo no campo político dos governos estadual e federal, dar ênfase nos problemas locais durante as campanhas eleitorais. A projeção inicial é de apresentação de 100 candidaturas a prefeito e da construção de chapas de vereadores em todos os municípios onde o partido se encontra organizado.
Para a Comissão Política, a responsabilidade pelos projetos das disputas municipais é coletiva, das direções estadual e municipais, sendo o candidato o principal condutor do processo, com a tarefa de tomar iniciativas no período que antecede o pleito para viabilizar a candidatura. Os comitês municipais devem elaborar os planos das campanhas no curto prazo.
“Devemos estar atentos, ter ofensividade, realizar atos políticos com novos filiados, manter a política de abertura do partido para as lideranças que nos procuram, desobstruir entraves nos municipais que dificultam nosso crescimento, e apostar no fortalecimento do PCdoB. É possível crescer, eleger mais prefeitos e vereadores do que na eleição anterior”, concluiu o presidente.
Da redação na Bahia