Argentina discute aumento do salário mínimo

O ministro argentino do Trabalho, Carlos Tomada, recebeu, nesta quarta-feira (22), líderes sindicais e empresariais para discutir um aumento do salário mínimo, cujo acordo muito provavelmente será anunciado ainda nesta quarta-feira pela presidenta Cristina Fernández Kirchner.

Cristina Kirchner - Telám

Tomada abriu o debate do Conselho do Salário Mínimo convocado para negociar uma subida de 28,5 por cento em relação aos valores atuais, o que elevaria de 4.716 pesos (516 dólares) para 6.060 pesos (663 dólares), segundo adiantou a versão digital do jornal La Nación.

A assinatura do acordo que se prevê entre os sindicalizados e as principais câmaras empresárias do país terá lugar posteriormente ante a presença da presidenta Cristina Kirchner na Casa Rosada.

No ano passado, a mandatária anunciou um aumento de 31 por cento do salário mínimo que ficou em 4.716 pesos sobre o qual hoje se discute sua ascensão.

A atualização do piso de rendimentos, que começará a valer a partir de 1 de setembro, se produz depois de a maioria dos trabalhadores contratados ter acordado em novos contratos trabalhistas subidas salariais que superaram os 30 por cento anuais.