Processo de diálogo nacional no Equador é considerado positivo
O Secretário Nacional de Planejamento Estratégico (Senplades) Pabel Muñoz qualificou de positivo o diálogo nacional e ofereceu um balanço sobre o processo do Governo equatoriano para alcançar mais igualdade e justiça social.
Publicado 04/08/2015 15:58

Um total de 8.792 mil pessoas, 995 organizações e 840 Governos Autônomos Descentralizados participaram nas mesas de trabalho organizadas pela Senplades, explicou o titular da entidade encarregada do desenvolvimento das conversas.
Durante uma entrevista, Muñoz explicou que o colóquio é o desdobramento das convicções do Governo para atingir uma boa gestão no país.
Também indicou que os diálogos são realizados em coordenação com a Assembleia Nacional e articulam-se em cada mesa legislativa com temas diferentes.
Muñoz destacou que os cidadãos não filiados a organizações e movimentos e com desejos de participar no diálogo nacional podem fazê-lo a partir de uma página na web. "Conjuntamente com a população existe um firme desejo de manter as conquistas atingidas nestes oito anos e meio de Revolução Cidadã, em temas como a redução da pobreza, o aumento da produção, investimento público e privado, entre outros", sublinhou.
"Consolidemos o diálogo como ferramenta de gerenciamento político e poder popular", refletiu o secretário da Senplades. "Atores sociais, políticos e econômicos somam-se ao processo e geram debate com o propósito de avançar e superar posturas diferentes em prol de uma sociedade melhor, assinalou.
Os encontros continuarão até o dia 15 de setembro, quando se avaliarão os resultados do processo e se é necessário prolongá-lo por mais tempo. A convocação em massa do diálogo nacional começou em junho depois da apresentação dos projetos de leis de heranças e mais-valia, supostos desencadeadores de manifestações violentas a cargo de setores da oposição.
Apesar da retirada temporária dessas iniciativas para manter a paz no Equador e da convocação oficial ao diálogo, os grupos opositores ao governo continuam esquentando as ruas e incitando a desobediência popular.