Publicado 13/08/2015 12:31

Seguindo o padrão das prisões anteriores, o único alvo de prisão foi o ex-vereador Alexandre Romano, do PT. De acordo com os investigadores, ele é suspeito de operar no esquema de corrupção.
De acordo com a PF, a operação é continuidade da ação deflagrada na fase anterior e o acusado seria responsável por arrecadar valores de vantagens ilícitas que superam os R$ 50 milhões, obtidos com um contrato de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento.
O presidente da Consist Informática, Pablo Kipersmit, preso desde a última segunda-feira, teria dito em depoimento que pagou à empresa Jamp, de Milton Pascowitch, R$ 10,7 milhões por consultoria ao Ministério da Previdência.
A Consist teria sido escolhida para gerir o sistema de pagamentos consignados de servidores federais. Sem licitação, a escolha teria partido de um acordo entre o Ministério do Planejamento e Gestão com a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (Sinapp), em 2010.
Por outro lado, a Justiça Federal decidiu liberar o irmão de José Dirceu, Luiz Eduardo, do empresário Pablo Kipersmit, e do ex-assessor de Dirceu, Roberto Marques, presos na 17ª fase da Lava Jato. De acordo com despacho, a prisão de José Dirceu seria mantidas para "interromper a atividade delitiva do grupo".