Equador: Governo valoriza busca por um diálogo nacional 

A segunda vice-presidenta da Assembleia Nacional do Equador, Marcela Aguiñaga, destacou a atitude positiva e otimista da população frente aos diálogos nacionais pela equidade e justiça social. "Os diálogos, coordenados pela legislatura e a Secretaria Nacional de Planejamento e Desenvolvimento, incluem grupos sociais, econômicos, produtivos e acadêmicos de cada uma das 24 províncias do país", explicou a deputada.

Marcela Aguiñaga

"Cada setor analisa os projetos de leis e as normas que são de preocupação da comunidade, com a vontade de erradicar a pobreza e alcançar um país de maior oportunidade, justiça, equidade e igualdade em educação e saúde", expressou.

Aguiñaga afirmou que "a população tem confiança nos resultados desses encontros, mais ainda quando os responsáveis pelo processo nos comprometemos a seguir a aplicação da política pública. As pessoas estão empoderadas de seus direitos em torno da gratuidade nos segmentos de saúde e educação, mas, ao mesmo tempo, preocupadas sobre a melhoria da qualidade do serviço".

A convocação em massa ao diálogo começou em junho passado após a apresentação do presidente Rafael Correa dos projetos de leis de taxação sobre heranças e mais-valias, usados por grupos opositores para convocar marchas violentas contra o Governo e buscar desestabilizar o país.

Frente a essas tentativas, o presidente retirou temporariamente as propostas legislativas e chamou ao debate para abordar temas como a justa distribuição da riqueza.

Mas os grupos opostos ao Executivo negaram-se a participar no diálogo e continuam esquentando as ruas e incitando à desobediência civil.