PCdoB repudia desrespeito de Sartori com trabalhadores e gaúchos

 O governo Sartori, que foi eleito sem haver apresentado um programa definido para o Rio Grande, vem mostrando a sua verdadeira face e o projeto que defende: o desmonte e a diminuição do papel do Estado.

Ao impor o sacrifício ao funcionalismo com o parcelamento dos salários, com os cortes em áreas estratégicas, atrasos nos pagamentos aos fornecedores e a possibilidade de acabar com fundações públicas (Fundação Zoobotânica, Fundergs e Fepps), o governo Satori promove o pessimismo e o caos. Ao invés de enfrentar a crise, trabalha para agravá-la. O resultado a população tem sentido na pele: insegurança, piora em áreas fundamentais como saúde e educação e piora na economia local.

Sartori tenta criar assim – com maiores sacrifícios para o povo – um ambiente que permita abrir caminho para o desmonte do Estado, com a privatização de empresas públicas estratégicas, como o Banrisul, a CEEE e a Corsan. Ao propor o aumento do ICMS, além de criar mais dificuldades para a retomada do crescimento da economia, penaliza principalmente os trabalhadores e não aponta nenhuma medida que procure onerar os mais ricos. A história recente tem mostrado que esta visão de um Estado mínimo e precarizado só trouxe atraso para o Rio Grande.

O PCdoB se opõe firmemente ao rumo imposto pelo governo Sartori. Condena com veemência o desrespeito deliberado do governo ao funcionalismo público uma vez que existem medidas viáveis para se obter os recursos financeiros necessários ao pagamento dos salários.

A luta do PCdoB é para que o Estado promova o desenvolvimento, com serviços públicos eficientes e de qualidade para a população, respeito ao funcionalismo e ao patrimônio público. Não será aguçando a crise, como faz o atual governo, que se conquistará dias melhores para o Rio Grande do Sul.

PCdoB RS