Brasil e Angola celebram afinidades, em Luanda

Os laços que unem Brasil e Angola nem sempre foram dados por mãos humanas. O destino também tem se encarregado de unir os dois países, quase uma só nação, como disse o Ministro Juca Ferreira, separada por uma grande poça d'Água chamada oceano Atlântico.

Inauguração da Casa Brasil em Angola - MinC

Foi assim, numa curva do espaço-tempo, que o antigo Grande Hotel Luanda, situado na rua Friedrich Engels, no bairro Pelourinho, se transformou nesta segunda-feira (7) na Casa Brasil, em Angola.

Construído em 1910, o prédio típico da arquitetura tropical, pintado na cor rosa queimado, a mais comum nas fachadas de Luanda, foi totalmente reformado e cedido pelo governo para abrigar o centro cultural que vai "reforçar a amizade e a cooperação entre os dois países irmãos", como disse a ministra da cultura de Angola, Rosa Maria Cruz e Silva.

O ministro Juca Ferreira disse que a contribuição de Angola na formação do Brasil se deu em todos os campos da cultura e ajudou a construir a nossa singularidade. "Precisamos nos aproximar mais, pensar grande, para nos colocarmos com mais força no cenário global".

A festa de inauguração da Casa Brasil teve muitos simbolismos. O 7 de setembro, data da Independência do Brasil, lembrou os 40 anos da libertação de Angola, também ex-colônia de Portugal. "O Brasil tem orgulho de ter sido o primeiro país a reconhecer a independência de Angola", afirmou Juca Ferreira.