Xi Jinping: China manterá crescimento econômico veloz
A China tem a confiança e a capacidade para manter o crescimento econômico a uma velocidade média-alta, enfatizou no domingo (15) o presidente chinês Xi Jinping, no seu discurso feito na reunião da primeira fase da 10ª Cúpula do G20, realizada no mesmo dia em Antália, na Turquia.
Publicado 16/11/2015 12:38

Xi Jinping apontou que, neste momento mais delicado da economia mundial, a China assumiu a grande responsabilidade de estimular o crescimento. De 2009 a 2011, o país contribuiu para mais de 50% do aumento econômico global.
Atualmente, embora com uma desaceleração do aumento, a economia chinesa ainda contribui em mais de 30% para o crescimento econômico mundial, e continua a ser uma importante força motriz para a economia global, afirmou Xi.
Segundo o presidente, a confiança da China provém das iniciativas e ações para aprofundar a reforma do país e estabelecer um novo sistema econômico aberto. A atual robustez interna da economia chinesa é alicerçada pela orientação das políticas elaboradas pelo governo chinês.
“Prevê-se que a economia chinesa atinja um crescimento de cerca de 7% neste ano, ocupando um terço do aumento econômico mundial. Neste momento, já elaboramos a proposta de planeamento do ‘13º Plano Quinquenal’, que se dedica à edificação de uma sociedade amplamente confortável em 2020. O PIB e o rendimento per capita dos habitantes urbanos e rurais deverá dobrar em comparação com os números de 2010”, disse Xi.
De acordo com o presidente, nos próximos cinco anos, a China irá seguir os seguintes conceitos de desenvolvimento: inovação, coordenação, verde, abertura, partilha, e reforçar a estratégia de um desenvolvimento orientado pela inovação. “A China irá persistir na integração profunda da economia mundial, concretizar a proposta “Um Cinturão e Uma Rota”, insistir no aumento da qualidade de vida do seu povo, e partilhar os êxitos do desenvolvimento entre todos de uma forma mais equitativa. Todos estes fatores serão uma força motriz para o aumento econômico chinês e acelerarão a economia mundial, tornando-se por fim numa nova fonte de crescimento”, finalizou.
Fonte: Diário do Povo Online