Correa defende criação de Corte Internacional de Justiça Ambiental

O presidente do Equador, Rafael Correa, já está na França para participar da Conferência sobre mudanças climáticas da ONU (COP21) que começa nesta segunda-feira (30). Em uma palestra acadêmica no Instituto de Ciências Políticas da Universidade de Poitiers nesta quinta-feira (26), ele defendeu a criação de uma Corte Internacional de Justiça Ambiental.

Rafael Correa - Divulgação / Presidência do Equador

No encontro com jovens acadêmicos o presidente apresentou várias ideias de proteção e desenvolvimento sustentável, além de falar sobre distribuição de renda e divisão de trabalho.

Correa manifestou que deve-se deixar claro quem são os países que contaminam em quem gera bens e serviços ambientais. “Normalmente os que contaminam são os fortes e ricos”, disse ao assegurar que os países mais ricos têm uma dívida ecológica com os menores e com menos recursos.

Por isso o presidente justifica a criação da Corte de Justiça Ambiental, cujo objetivo principal seria cobrar a dívida ecológica dos países que mais contaminam.

Defendeu ainda que a mazela do mundo não é a falta de recursos e sim a má distribuição e qualificou como “injusta” a divisão de trabalho baseada em “privatizar benefícios e socializar prejuízos”.

Rafael Correa participa da COP21 como presidente do equador e presidente pró-tempore da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos).