Esquerda venezuelana consegue apoio de vários setores sociais

A aliança de esquerda Grande Pólo Patriótico (GPP) avança para as eleições legislativas de domingo (6) com o apoio de diversos setores sociais, além das bases populares beneficiadas pelos programas do Governo bolivariano.

Eleições Venezuela - Efe

Nesta terça-feira (1º/12), a Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade emitiu um comunicado para apoiar os candidatos do GPP e se manifestar contra os planos traçados pela direita mundial para desestabilizar a Venezuela.

Além disso, a organização internacional exigiu respeito ao sistema eleitoral deste país sul-americano, muito bem avaliado por especialistas de diversas latitudes e posições no espectro político, e condenou a hostilidade de entes como a Organização dos Estados Americanos e governos como o estadunidense.

Segundo o escritor e intelectual venezuelano Luis Britto, é preciso que as partes envolvidas nas eleições se comprometam a aceitar os resultados e preservar a paz.

"Em nenhum dos processos eleitorais realizados na Venezuela durante a Revolução bolivariana a oposição acatou a vontade do povo", apontou.

Por outra parte, estudantes, trabalhadores, docentes e artistas da Universidade Nacional Experimental das Artes também se pronunciaram a favor do GPP.

Durante um ato público realizado na capital, esse setor enfatizou a importância de preservar as conquistas dos revolucionários no âmbito cultural.

Freddy Ñañez, chefe da Comissão de Cultura do comando de campanha do bloco de esquerda, afirmou na Praça dos Museus de Caracas que o processo iniciado em 1999 por Hugo Chávez (falecido em 2013) permitiu a democratização do ensino das artes.

Também ontem, a Federação de Industriais Pequenos, Médios e Artesãos da Venezuela fixou posição junto à esquerda nestas legislativas.

O presidente dessa organização, Miguel Pérez, convocou os produtores do país a votar pelos candidatos revolucionários.

Mais de 19 milhões de venezuelanos estão convocados às urnas para eleger os 167 deputados da Assembléia Nacional, incluídos três representantes indígenas.