Contra o golpe, movimento social intensifica rotina da militância
Do Acre ao Rio Grande do Sul, de Goiás a Sergipe, o movimento social ampliou a rotina de reuniões, encontros, plenárias e atos públicos com o único objetivo de barrar o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff e mobilizar a população para o ato de 16, que é o dia nacional de luta contra o golpe, pelo fora cunha e contra o ajuste fiscal.
Publicado 11/12/2015 13:45
Na manhã desta sexta (11) a Frente Brasil Popular foi lançada em Porto Alegre (RS). Durante a tarde será realizada uma caminhada contra o golpe, que sai da rótula das cuias até a região central.
Organizados na Frente Brasil Popular, que foi lançada nesta quinta (10) no Acre, dirigentes do movimento social do Estado 
divulgaram panfleto em que dizem que “o pedido de impeachment é imoral e irresponsável” e “que o único caminho legítimo é a urna”.
Nas conferências de mulheres realizadas no Ceará e em Goiás, nesta quinta, a militância foi convocada para engrossar a mobilização contra o
golpe e organizar nestes estados o ato do dia 16. A presidenta do PCdoB de Goiás, Isaura lemos, empolgou a militância em um discurso pelo fortalecimento da democracia.
Em encontro com lideranças do movimento social de Mato Grosso do Sul, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) reforçou o apoio às
mobilizações contra o impeachment da presidenta Dilma.
“O voto popular tem que ser respeitado, se for tirar tem que ser nas urnas e não na mão grande, quem sofre no final sempre éo povo", disse Alcides.
Em Sergipe a Frente Brasil Popular realizou reunião preparatória hoje para o ato do dia 16. A partir da próxima segunda-feira a panfletagem se intensificará em Belo Horizonte em locais públicos como praças e saídas do metrô.
De acordo com o secretário de juventude do PCdoB de Minas Gerais, Diogo Santos, é preciso intensificar o diálogo direto com o povo. Segundo ele, o impeachment é proposta de quem perdeu a eleição e quer voltar ao poder sem passar pela escolha do povo.