China e Rússia projetam ascensão do comércio entre os países

Os alicerces da cooperação econômica e comercial entre China e Rússia são sólidos. Ambas nações se esforçarão por estimular o comércio bilateral, que atualmente encara uma tendência à baixa, disse o porta-voz do Ministério de Comércio Shen Danyang em coletiva de imprensa.

Dados oficiais divulgam que o volume do intercâmbio comercial entre os dois países caiu 29,3 porcento interanual nos primeiros 11 meses de 2015, até 61,3 bilhões de dólares.

De acordo com Shen, essa queda atribui-se em grande parte a fatores externos, como a frágil demanda global e os baixos preços das matérias-primas, especialmente do petróleo.

Os dois países inovarão nos padrões de cooperação e elevarão os níveis de facilidades do comércio para inverter a tendência à baixa tão logo seja possível, revelou o porta-voz.

Segundo Shen, apesar desses resultados, houve muitos aspectos positivos na cooperação econômica e comercial entre Moscou e Pequim em 2015.

"A China continuou sendo o maior sócio comercial da Rússia em 2015 e o comércio bilateral representou 12 porcento do comércio exterior desse território euro-asiático no período, acima de 11,3 porcento registrado em 2014", detalhou.

De igual modo, a importação chinesa de petróleo bruto e mineral de ferro, entre outras importantes matérias-primas da Rússia, manteve um crescimento de dois pontos.

Por outra parte, os projetos de cooperação em energia, incluída a nuclear, aviação, voo espacial, ferrovia de alta velocidade e infraestruturas conseguiram progressos.

Ambos governos também assinaram no mês passado um memorando de entendimento e acordaram 15 medidas para impulsionar o desenvolvimento comercial.

A julgamento do porta-voz, os fatores favoráveis para elevar o intercâmbio comercial seguem em ascensão graças aos esforços realizados pelos líderes dos dois Estados.