Gustavo Petta celebra o Dia de Combate à Intolerância Religiosa

“Este é um dia para refletir sobre o respeito ao próximo – premissa de todas as religiões – e assim combater os crimes de ódio que estão se tornando comuns no País”, afirma o vereador Gustavo Petta (PCdoB).

combate

Entidades brasileiras celebraram no dia 21 de janeiro o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data foi instituída em 2007 depois da morte da sacerdotisa do candomblé Gildásia dos Santos, conhecida como Mãe Gilda. Após ter seu terreiro invadido e depredado por grupos de outra religião, ela morreu em decorrência de um infarto.

O Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, registrou 149 denúncias de discriminação religiosa no País. 26,17% delas ocorreu no Rio de Janeiro e 19,46% em São Paulo. As principais vítimas são as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Dentre os casos mais graves estão invasões de templos religiosos, depredação de objetos sagrados, agressões físicas e a proibição do uso de indumentárias em espaços públicos.

Para Gustavo Petta, a discriminação das religiões de matriz africana está ligada ao racismo: “A intolerância contra essas religiões tem origem na ideia preconceituosa, disseminada pelo senso comum, de que elas são primitivas, inferiores e voltadas para fazer o mal aos outros. É reflexo da mentalidade escravocrata que ainda perdura no Brasil”, disse.

O vereador lembrou que foi um deputado do PCdoB, o escritor Jorge Amado, quem formulou e aprovou a Lei da Liberdade de Culto, contida na Carta Magna de 1946. “Desde então, esta lei vem sendo sistematicamente descumprida”, afirmou. Petta citou ainda que atos de intolerância religiosa não afetam apenas as religiões de matriz africana. “Todas as religiões, em algum momento, foram vítimas de perseguição. O dia de hoje é para discutirmos uma saída para isso”, disse.

De Campinas,
com informações da Ass. Imprensa do Vereador