Racismo, genocídio da população negra, formas de resistência, superação do preconceito e manifestações de cultura e arte afros são temas que permeiam a Feira de Arte, Moda e Cultura Afro-brasileira que será realizada no sábado (16), das 16h às 22h, no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social da Unicamp (CIS-Guanabara). O evento é aberto ao público e tem entrada franca.
Para Douglas Belchior, líder do cursinho dirigido à educação popular, solidariedade do público fortalece movimento para “tirar o negro da linha de tiro, as famílias da miséria e mudar a realidade”
Por Gabriel Valery, da RBA
O povo brasileiro possui uma invejável vocação de felicidade. E isso não se ensina, nem se aprende.
Por Antonio Jiménez Barca*, no El País
Buscando uma nova forma de militância para o combate aos estereótipos em relação às religiões de matriz africana, nasceu a animação Orun Aiyê: a criação do mundo. Durante os 12 minutos de duração, o filme das diretoras Jamile Coelho e Cintia Maria, conta de forma didática como os orixás do candomblé interagiram para criar a Terra. Em iorubá, idioma de uma das etnias do continente africano, Órum significa o mundo espiritual e Aiyê, o mundo físico.
O cinema africano, com seus filmes raros e pouco vistos ao redor do mundo, ganhou uma mostra especial no Caixa Belas Artes de São Paulo. A Mostra “África(s), Cinema e Revolução” foi aberta a semana passada, mas segue até a próxima quarta-feira (23). O evento exibe 39 filmes, muitos deles inéditos para o público brasileiro, que tratam dos processos de independência de Moçambique, Guiné-Bissau e Angola.
Para debater o racismo no território gaúcho, o movimento negro realizou na última terça-feira (15), na capital gaúcha, (15) a Marcha do Orgulho Crespo, parte da semana de atividades e manifestações por todo o país contra a desigualdade racial. No início do mês, a Justiça de Porto Alegre considerou inconstitucional o feriado do próximo domingo, 20 de novembro, apesar de em várias cidades do país a data lembrar o Dia da Consciência Negra.
Em um país forjado sob o mito da democracia racial e que vive ainda as mazelas do período escravista, mulheres foram obrigadas a se adequarem a uma estética européia, reproduzindo padrões impostos por uma sociedade de consumo voltada ao lucro e à padronização estética. Para dar um basta a essa exigência de valores, será realizado no próximo domingo (7) ,em São Paulo, a segunda marcha do cabelo crespo, reforçando a identidade afro-brasileira.
Com o tema "Construindo direitos e reafirmando Identidades!", estudantes da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP) se reuniram, no dia 08/06, no Centro de Ciências Humanas e Socias Aplicadas (CCHSA), para debater o papel da Universidade na construção de uma sociedade e uma educação que inclua a comunidade LGBT.
“Este é um dia para refletir sobre o respeito ao próximo – premissa de todas as religiões – e assim combater os crimes de ódio que estão se tornando comuns no País”, afirma o vereador Gustavo Petta (PCdoB).
Uma lei que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas estaria sendo descumprida devido à atuação de professores evangélicos, que estariam sendo um “entrave” no assunto. A afirmação é da professora Ana Célia da Silva, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Em uma quarta-feira, por volta das 16 horas, o pai de santo Sumbunanji de Kavungo, fazia, em frente à sua casa, no Recife, os rituais tradicionais do candomblé. Oferecia a Exu, guardião dos caminhos e das direções, água, farofa amarela e branca e ovos. Ali começou uma série de agressões que culminaram em ameaças de morte ao religioso.
O dia 21 de setembro está sendo marcado, no Rio de Janeiro, pela realização da 7ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. A mobilização é uma iniciativa da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa (CCIR) e coloca cada vez mais pessoas nas ruas pela liberdade de culto.