Equador forma “brigadas” para combater o vírus Zika

Cerca de 64 mil pessoas formam “brigadas” de combate ao vírus Zika no Equador, onde foram registrados 22 casos e são investigados 67 suspeitos, informou nessa segunda-feira (1º) o Ministério da Saúde Pública.

Brigadas contra o Zika Vírus no Equador - Andes

As Forças Armadas passaram a participar das atividades programadas no país para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor do Zika, assim como da dengue e da febre chikungunya.

Segundo a agência de notícias Andes, 700 militares vão trabalhar na província de Guayas, juntamente com as “brigadas”, trabalho que começou nesta segunda-feira (1º) em Guayaquil, no Sudoeste, com patrulhas pelas áreas consideradas de risco, onde farão pulverizações e informarão os habitantes sobre a eliminação de mosquitos, o uso de repelentes e outras ações preventivas.

As autoridades do Equador confirmaram o caso de uma grávida atingida pelo vírus Zika no município de Quevedo, província de Los Ríos (Centro-Oeste). Segundo as autoridades, a mulher superou o momento de maior risco para o bebê, já que se encontra com 23 semanas de gestação e a etapa considerada crítica é até 12 semanas.

O Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu, nessa segunda-feira, que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem emergência sanitária de alcance internacional.