Deputado defende manutenção do órgão de apoio à cultura do cacau

Davidson Magalhães destacou a importância da Ceplac para o desenvolvimento da lavoura cacaueira no sul da Bahia e no país – responsável por 80% da produção do cacau no Brasil. E disse que a proposta do Ministério da Agricultura vai esvaziar o órgão, tornando-o “um mero apêndice de secretaria, tirando poder de ação e recursos ”.

Ao contrário do que propõe o ministério, o deputado disse que “a região defende o fortalecimento da Ceplac, uma reforma que dote o órgão de mais força para alavancar o desenvolvimento socioeconômico da região sul da Bahia, que incremente ainda mais a cacauicultura no Brasil.”

Para o deputado, “a Ceplac precisa de uma reestruturação, de abrir concurso público para formar novos quadros e ampliar seu raio de ação”, enfatizando que o órgão detém o maior conhecimento e tecnologia acumulados da exploração do produto, além do conhecimento da realidade da cultura cacaueira na Bahia e no Brasil.

“Enfraquecê-la é um passo rumo à extinção”, disse o deputado, reafirmando que a proposta do ministério ”vai na contramão da história” pois reduz as atividades da instituição que construiu

José Bezerra, coordenador do Conselho de Entidades dos Servidores da Ceplac, se posiciona contrário da decisão do Ministério da Agricultura, alegando que a “essa é única instituição federal do sul da Bahia diretamente vinculada à cacauicultura e o Ministério da Agricultura quer acabar.”

O discurso do deputado recebeu também o apoio do senador Otto Alencar (PSD-BA) e do vice-governador, João Leão, que marcou presença de solidariedade ao movimento em nome do governo da Bahia.