Publicado 07/03/2016 14:50 | Editado 04/03/2020 17:06
Faz-se imprescindível a ocupação das ruas por todos aqueles que veem no sequestro do Parlamento por setores conservadores uma afronta às conquistas alcançadas pelas Mulheres ao longo de décadas e que são frutos da luta, como o aborto em casos de estupro e anencefalia, a Lei Maria da Penha e a Secretaria de Políticas para as Mulheres.
As manifestações levantarão as bandeiras de igualdade de direitos e salários no mercado de trabalho, a ampliação da democracia com mais mulheres na política e o necessário debate da questão de gênero para combater o atraso que se quer implantar.
O combate a todas as formas de opressão, seja no Congresso Nacional, nos meios de comunicação ou nas ruas é essencial para fazer avançar a participação feminina nos órgãos de poder, na vida política, econômica, sindical, social e cultural, de reafirmar a visão crítica sobre a situação do gênero, mas também de valorizar as vitórias alcançadas.
As mulheres têm dado significativos passos no rumo da sua emancipação e da obtenção de direitos econômicos e sociais. E é evidente o crescente papel que a mulher desempenha na sociedade contemporânea e na vida política, a exemplo o fato de o país ter à frente dos destinos nacionais, pelo segundo mandato consecutivo, a presidenta Dilma Rousseff.
Isso é uma simbologia de luta inegável. Por isso, transformar a batalha pelos direitos da Mulher deve ser um objetivo permanente de todos aqueles que, lutando por uma sociedade avançada, lutam pela libertação de toda a humanidade, e pela igualdade entre todos os seres humanos.
O Brasil vive um momento de luta para aprofundar mudanças políticas, econômicas e sociais no qual as mulheres têm muito a oferecer na busca por reformas estruturais democráticas para que o nosso país conquiste novos patamares de desenvolvimento econômico, progresso social e democracia.
*Jornalista/Secretária Estadual de Comunicação