Discurso de Janaína, a possuída: A face do transtorno e ódio golpista

O dicurso da professora de “Direito” da USP Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da presidenta Dilma Roussef, durante evento pró-golpe no Largo São Francisco, em São Paulo, é mais uma evidente demonstração do estado mental de descontrole e ódio em que se encontra boa parte dos defensores dessa tese no Brasil.

Por Dayane Santos

Janaina Paschaoal

Andando de um lado para outro, gesticulando sem parar e assustando até quem estava ao seu lado, Janaína parecia estar fora de si ao falar sobre o processo de afastamento de Dilma Rousseff e sobre o ex-presidente Lula.

“Não vamos deixar a cobra dominar as mentes dos nossos jovens; queremos libertar nosso país do cativeiro de almas e mentes; não vamos abaixar a cabeça para essa gente que se acostumou com discurso único; acabou a república da cobra”, disse ela aos berros.

Janaína fez referência à fala do ex-presidente Lula que, ao comentar os abusos cometidos contra ele na Lava Jato, de Sérgio Moro, disse que “bateram na cobra, mas não atingiram a cabeça”.

Quem estava lá ou assistiu o vídeo que viralizou nas redes sociais percebe que ela está transtornada. Até mesmo os professores e alunos que estavam ao seu lado se entreolhavam desconfiados e com medo de tomar um sopapo da “professora” que parecia estar numa sessão de exorcismo.

Se a sua tese de impeachment era desqualificada, sem fundamento jurídico, o seu discurso, por si só, já a desqualifica. O “Brasil” de Janaína e sua turma é o da histeria coletiva, da intolerância e do ódio. Nenhum desses elementos pode resultar em democracia e liberdade, como apregoa.